Amanda Seyfried gosta de uma trancinha, viu? Depois daquelas embutidas finalizadas em um coque baixo no último mês de março, ela apareceu usando outro estilo do mesmo penteado na pré-estreia de “Ted 2” ontem, 24/06, em Nova York.
Dessa vez o penteado tem referência na cultura afro, com mechas bem largas trançadas em “cornrows”, nome das trancinhas em inglês. O interessante foi que ela deixou os fios trançados até a ponta, com as três tranças soltas por cima dos cabelos soltos.
Não é a primeira vez que vemos celebridades apostando nesse tipo de penteado. Heidi Klum usou o cabelo todinho preso em tranças do gênero para renovar seus votos com o Seal em 2009. E como se esquecer de Juliette Lewis no Oscar de 1992? Lily Allen já misturou trancinha com franjinha e, em uma proposta bem diferente, Kelly Osbourne usou trancinhas arrematadas com alfinetes, passando longe do afro, que já conquistou espaço até nas passarelas da semana de moda de Nova York e do SPFW – no desfile de inverno 2014 da Têca, aliás, o penteado das modelos era idêntico ao da Amanda, assim como rolou na Marchesa. Ainda nas passarelas, quem também já usou trancinhas em sua beleza foi a Alexander McQueen.
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Uma forma atual e popular de se usar essas trancinhas é na lateral da cabeça, pegando carona no estilo raspado de Alice Dellal. Para quem não quer enfrentar a máquina, é uma boa alternativa!
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E voltando um pouco no tempo, no território pop a gente relembra três décadas de cornrows: nos anos 90 com o pink da Gwen Stefani, no começo dos anos 2000 com a Fergie e em um dos últimos videoclipes da Katy Perry, que parece ter se inspirado na FKA Twigs.
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Há porém quem não veja a menor graça em mulheres brancas se aventurando com trancinhas afro. A atriz Amandla Stenberg fez um video bem explicativo no YouTube no qual tacha tal look como apropriação cultural, explicando direitinho seu ponto-de-vista. Abaixo você vê seu desabafo, com legendas em português. É bem interessante, concordando ou não, e termina com a seguinte pergunta: “Como a América seria se amássemos os negros tanto quanto amamos a cultura negra

FONTE: PETISCOS