Hoje vamos fugir um pouco dos manuais e tutoriais e vamos para um momento ainda mais cultural vamos começar uma serie de posts falando um pouco sobre a História da maquiagem e como ela se tornou uma necessidade em vários segmentos como ; tv,moda,cinema e mesmo com fonte de lucro para o mercado de cosméticos como para os profissionais que nela atua , sera post não muito extenso mais com informações bacanas sobre esse mundo fascinante da arte de mudar através de cores,texturas e tecnologia.

A palavra “cosmético” vem do grego kosmetikós, que quer dizer “o que serve para ornamentar”, para decorar, enfeitar. Deixar mais belo. Daí em diante: Primer. Base. Pó compacto. Sombra. Máscara para cílios. Delineador. Blush. Batom… E não acaba! Tudo culpa dos faraós que já no Egito antigo se preocupavam com maquiagem.
As pinturas nos sarcófagos das pirâmides respeitavam a lei da frontalidade, quer dizer, não pintavam somente o que viam, mas tudo o que existia. Nessa lei, os olhos eram representados sempre com destaque por acharem que eles eram a alma da pessoa. Por causa dessa crença, as mulheres caprichavam no make em volta dos olhos, bem delineados com pó de khol. Pó de khol é o produto de uma poeira preta condensada do qual é feito o Kajal, um lápis forte e macio. No antigo Egito esse Kajal era um produto natural, fabricado pelos próprios egípsios, porém hoje em dia é perigoso tentar faze-lo em casa, pois há muito chumbo na composição dokhol e pode ser infeccioso, cuidado.

Porém, para além do campo da sedução, a maquiagem também sempre foi usada como instrumento de rituais e crenças. Além das egípsias, o kajal sempre foi muito utilizado pela religião indu que acreditava e ainda acredita que essa ‘tinta natural’ proteja os bebês e as crianças contra os ‘olhos do diabo’. Em algumas tribos há maquiagens diferentes para rituais de casamento, de nascimento, de oferendas, ou de batalhas. Isso porque os indígenas acreditam nas energias das cores e das composições naturais dos pigmentos.
Além do Kajal que delineava toda a volta dos olhos, era utilizada uma sombra esverdeada feita a partir de metais. Esse pó metálico grudava nas pálpebras e, além de deixar tudo muito mais bonito, protegia a pele.

Mas pele clara não era exclusividade de Cleópatra, lá por meados do século I, Popéia Sabina – segunda esposa do imperador romano Nero – lançou essa moda pela Roma antiga. Conta-se que todas as mulheres a imitavam usando a famosa pasta de leite de jumenta e miolo de pão durante a noite. E durante o dia, pintavam as veias sobre a pele com tinturas azuis que as deixavam com aspecto translúcido. Mais claro que isso, impossível!

Depois, na era gótica, a obsessão pelo rosto ávido e as formas alongadas – característica própria do estilo artístico da época – era tanta que as mulheres raspavam os cabelos na parte da testa prolongando até quase a metade da cabeça e faziam o mesmo com as sobrancelhas, isso alongava o rosto.

Porém, roubando idéia de toda essa criatividade feminina em prol da beleza, foi na verdade, um homem quem inventou a base cremosa. A primeira de toda a história. Galeno criou uma mistura de água, cera de abelha e óleo de oliva – imagino as situações em que as mulheres se metiam por causa desse creme, de picadas de abelha a queimaduras no sob o Sol do verão europeu por causa do óleo. Depois, claro, outras pessoas foram evoluindo essa composição, até a base de hoje em dia, que tem um milhão de tonalidades e algumas até com protetor solar.
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